• Redação Galileu
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estudantes universitárias (Foto: Monstera via Pexels)

(Foto: Monstera via Pexels)

Atualmente, 496 refugiados estão estudando em instituições brasileiras de ensino superior, segundo a ACNUR (Agência da ONU para Refugiados). Em 2017, eram apenas 70 – e o número vem crescendo ano após ano.

A entidade comemora os resultados, atribuídos à chamada Cátedra Sérgio Vieira de Mello (CSVM). Criada pela ACNUR em 2003, essa iniciativa é um acordo de cooperação que visa promover a difusão acadêmica voltada a refugiados na América Latina.

Hoje, 35 instituições brasileiras de ensino superior são conveniadas à CSVM. Dessas, 25 têm iniciativas de permanência voltadas a refugiados e 22 facilitam o ingresso dos mesmos na graduação e pós-graduação. Das 13 unidades federativas com adesão à cátedra, as mais atuantes são: São Paulo (com sete universidades conveniadas), Rio Grande do Sul (com cinco) e Minas Gerais (com quatro). 

A CSVM também trabalha para que as instituições de ensino superior revalidem diplomas de refugiados. Este ano, 123 profissionais foram beneficiados pela iniciativa – o que também representa um crescimento. Para se ter uma ideia, entre 2017 e 2020, esse número era de 127 na soma total.